Jade Romero e Gabriella Aguiar se solidarizam com vítima após soltura de condenado por estupro
O Ministério Público vai recorrer à decisão da Justiça que faz com que o réu cumpra a pena em regime semiaberto
A vice-governadora do Ceará, Jade Romero, utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o caso do motorista de aplicativo condenado por estupro com uma sentença de oito anos de reclusão. O réu ganhou o direito de recorrer em liberdade.
"A dor da Renata é de todas nós, mulheres. Mas deve ser também a dor de toda uma sociedade que diariamente vivencia a impunidade da violência de gênero", pontuou Jade Romero.
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A vice-governadora citou a importância de esforços conjuntos de homens e mulheres no sentido de dar respaldo legal para decisões mais duras e construir uma sociedade que respeite e proteja a mulher.
"Meu abraço e solidariedade. Você não está sozinha. A todas as mulheres, reforço: nossa luta é coletiva. Seguimos juntas", afirma.
A vice-prefeita de Fortaleza, Gabriella Aguiar, também prestou solidariedade à vítima. Na publicação, relatou que Renata é "uma mulher corajosa que enfrentou uma das experiências mais traumáticas que podemos vivenciar: a violência sexual".
"Nós, mulheres, conhecemos a dor e a luta de tantas outras que, como você, enfrentam a violência em uma sociedade que ainda precisa avançar muito para garantir respeito, justiça e acolhimento", completou.
Vítima utilizou redes sociais para denunciar soltura de condenado de estupro
A vítima de um crime de estupro ocorrido em janeiro deste ano utilizou as redes sociais para denunciar que o réu, Edilson Florêncio de Conceição, condenado pelo crime na Justiça, obteve o direito de recorrer em liberdade.
A prisão do homem aconteceu no momento do crime, em flagrante, no bairro Edson Queiroz.
O homem era lutador profissional, dava aulas e atuava como segurança particular e motorista de aplicativo. Ele se apresentou para a vítima, na saída de uma festa, como motorista de aplicativo e a levou a um local ermo, onde violentou a mulher e tentou asfixiá-la.
Uma viatura ava nas proximidades e viu o carro estacionado. Os policiais foram abordar e se depararam com o criminoso e a vítima. O homem tentou reagir à prisão, mas foi conduzido e autuado em flagrante. Ele ou por audiência de custódia, mas quatro meses após o crime o indivíduo foi julgado, condenado, mas teve a prisão relaxada.
O relato da vítima descreve que durante os dias após o crime, a família e a vítima permaneceram sem comentar os fatos no intuito de evitar exposição, no entanto, após a decisão judicial, o medo e a indignação tomou conta de todos. A vítima afirma que não consegue se sentir segura com o homem nas ruas.
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) divulgou que recorrerá da decisão judicial que faz com que o réu cumpra a pena em regime semiaberto. A Justiça apontou na decisão que o homem não possui antecedentes criminais.